Foi a 6 de agosto de 1991, que a primeira página online surgiu na world wide web - www. Talvez não saiba, mas que a ideia da WWW nasceu no CERN em Genebra! Daí nasceram uma série de protocolos e linguagens para troca de documentos. Os primeiros  websites eram "estáticos". Ainda hoje podem ler este nome em alguns sites de webdesigners!! Foram denominados de estáticos por terem sido construídos com arquivos compostos de hipertextos, utilizando o código Html, preparados anteriormente e depois publicados. Por conseguinte, cada vez que era necessário alterar um conteúdo, isso devia ser feito à priori, com um software e depois enviado novamente para o servidor!! ... que tempos esses!
A confusão fala mais alto quando nos aproximarmos deste mundo, porque na verdade é complexo! É fácil perdermo-nos entre anacrónimos, plataformas diferentes, cms, e-cms, saas e assim por diante. Vou tentar esclarecer, antes de mais, explicando o que é um CMS, que atualmente é a melhor solução para quem quer ocupar um lugar na rede a partir de um orçamento limitado! Deixemos de parte as plataformas proprietárias ou construídas com códigos feitos sob medida porque, geralmente, são adotadas por grandes lojas e portais que possuem grandes orçamentos para se dedicar apenas à sua manutenção com departamentos de TI dedicados. Um CMS - Content Management System (sistema de criação de conteúdo) como o nome indica é um software que nos permite criar, editar, publicar conteúdo na web. Essa categoria de macro pode ser dividida em duas subcategorias: Saas (Software as a service) e Open Source. A primeira categoria de Saas inclui serviços oferecidos por plataformas como BigCommerce, Shopyfy e outras. Na prática, os conteúdos ficam dentro de uma cloud e o cliente paga uma assinatura mensal. São e-commerces que permitem vender os seus produtos mas onde também é possível criar conteúdos para que sejam cms-saas. No entanto, o cliente não tem o controle total da plataforma e, por isso, este serviço è limitado para determinados tipos de clientes e têm um custo mensal. Na segunda categoria, Open Source, temos, por outro lado, softwares onde o cliente tem total controle do site e de suas funções. No entanto, a manutenção da plataforma depende do administrador do site. Entre os mais conhecidos estão Woocommerce, Magento, Prestashop. A vantagem dessas plataformas está no facto de ter um código aberto (open-source) que pode ser descarregado gratuitamente e, de um modo geral, o cliente paga apenas o tempo necessário para a configuração da plataforma e sua customização. Não têm custo mensal. É um investimento que é feito uma única vez, excluindo os custos de eventuais atualizações, talvez pela introdução de novas funcionalidades através da utilização de módulos que muitas vezes estão à venda a baixo custo nos diversos marketplaces. Esses softwares de código aberto também precisam de um serviço de hospedagem para hospedar o site, cujo custo é suportado pelo cliente, mas hoje em dia esses custos foram reduzidos significativamente, portanto, têm pouco impacto nos orçamentos anuais. Deve dizer-se que, no caso de plataformas como Prestashop, mas acima de tudo Magento, é necessária uma hospedagem com certas características, caso contrário, podem surgir problemas de funcionalidade. Nos últimos anos especializei-me sobretudo em Prestashop porque acredito que tem o melhor compromisso entre a simplicidade de utilização do lado do administrador/cliente e a multiplicidade de funcionalidades, ou seja, é um software ideal para pequenas/médias empresas, mesmo internacionais. Existem milhares de módulos que expandem as suas funções e obviamente é possível ter outro grau de customização. Magento requer um alto grau de habilidade dos developers, mas acima de tudo tem altos custos de manutenção.
O e-commerce ou comércio eletrônico é um setor que tem vindo a crescer, ano após ano, que já ocupa uma fatia de 14% do total de vendas mundiais e as previsões apontam para 23% em 2023! Isto representa uma oportunidade para empresas que procuram uma presença online!!
Por outro lado, para sites pessoais, sites de negócios, operadoras de turismo, agências imobiliárias ou outros tipos de sites que não e-commerce, utilizo principalmente o Joomla com um construtor de páginas integrado o que facilita muito a atualização do site mesmo pelo cliente!